Existe receita para a felicidade?
Pensando na felicidade como um conjunto de fatores que nos faz sentir bem na maioria do tempo, podemos sim encontrar esses ingredientes em atitudes diárias que nos proporcionem mais prazer do que incômodos.
Para que tenhamos o discernimento necessário para saber o que nos agrada, o que não faz diferença e o que realmente nos contraria é preciso um autoconhecimento bem razoável.
Prestar atenção nos próprios sentimentos e reações é fundamental. Ter a capacidade de perceber onde estão nossos limites requer uma boa dose de autocrítica, sempre incomoda e perturbadora. Ninguém gosta de reconhecer limitações.
Depois dessa etapa, vem uma tão difícil quanto: estipular os nossos limites externos. Até onde vamos deixar que os outros opinem e influam em nossas decisões?
Até onde vamos dar satisfação por nossos atos e a partir de onde nossas motivações e propósitos são questões sobre as quais não devemos satisfação a não ser a nós mesmos?
É complicado. Mas ninguém disse que não seria.
Para procurar a receita, primeiro temos que descobrir quais os ingredientes e que quantidades de cada um devem ser usadas para que o resultado nos traga a satisfação da vida com sabor. Mas, infelizmente, essa receita só vai servir para você. É pessoal e intransferível. E, quando a gente pensa que está chegando perto, entra mais alguém na história e dana-se tudo de novo. Se sozinho já é difícil, imagina a dois...
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